Sou fã do silêncio. O silêncio diz tudo, sem palavra alguma. Como medir esse aproveitamento? Zero de investimento, com 100% de retorno? Do nulo, ao nulo.
Mas essa é semelhança entre o começo do dia e a matéria prima: dependendo da manufatura, a noite é satisfatória. Mas não é a concretização que importa, é o potencial do que ainda não foi, e pode ser que será, ou pode não ser, ou pode nem mudar e continuar sendo o que é pra um outro dia, talvez, deixar de ser o que é pra ser outra coisa.
É aquele ponto tracejado amarelo, marcado no asfalto, antes da bifurcação. O ponto máximo da escolha.
Todo o resto é consequência.
Esse momento silencioso, incógnito, reticente, é o que há de melhor.
Todo o resto, é consequência.
terça-feira, 13 de outubro de 2009
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