O pensador

terça-feira, 5 de maio de 2009

A gente vai dormir de dia, todo dia, todo o dia. Nossas peles serão macilentas e óculos escuros serão desnecessários. Vamos viver quando menos se vive. Vamos poder ver a lua por entre as folhas das copas das árvores. Nada de abelhas, moscas. Apenas vaga-lumes e talvez fogo-fátuos.

Não sei porque tanto medo do escuro. Não me diga que é medo do desconhecido. Se você soubesse que o que te cerca é pior que a dúvida da escuridão, fecharia os olhos também.

Não esqueça a luz acesa ao sair.

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